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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Aeronave C-82

Este C-82 ornamentou a entrada do 25

Até julho de 1986, uma aeronave C-82 ornamentava a entrada principal do 25° BI Pqdt. Este avião, era apelidado de “SAPÃO” por seu elevado tamanho e pelo seu aspecto robusto. Foi o segundo avião a ser utilizado em missão de lançamentos de paraquedistas.

O C-82 Packet é uma criação da empresa americana Fairchild e foi um modelo aeronáutico projetado especificamente para as operações aeroterrestres. sua fuselagem era totalmente isolada da empenagem traseira, o que diminuía os riscos de choque do paraquedista com a própria aeronave. Além disso, o cone traseiro poderia ser totalmente aberto para permitir o lançamento de cargas volumosas.

Foram adquiridos 12 modelos dessa aeronave C-82 Packet  pela Força Aérea. Eles operaram de 20 de setembro de 1955 até 19 de abril de 1968.

Por ocasião da vinda da aeronave até o Batalhão, o avião foi deslocado com ajuda dos soldados que aqui serviam, e que vieram empurrando partes dele pelo Arroio dos Afonsos até chegar à entrada principal do Batalhão. Ficou instalado onde hoje é o mastro da Bandeira Nacional, defronte ao pavilhão de comando.

Militares da época relataram que os Comandantes do Batalhão que por aqui passaram tinham um enorme apreço pelo “Sapão”, como se fosse um cartão de visita do Quartel, e que por isso havia uma escala de “faxina ao Avião” e esta era fiscalizada diretamente pelo Subcomandante que observava atentamente se o avião havia sido bem manutenido ao passar pela guarda.

Em 16 de julho de 1986, no comando do Coronel José Oscar BELLAS GALVÃO, o nosso C-82 retorna aos irmãos da FAB, indo para o Museu Aeroespacial, localizado na Base Aérea dos Afonsos, onde ainda hoje encontra-se em processo de restauração.

O nosso adeus foi marcado com uma calorosa despedida, onde estiveram presentes militares do Batalhão, a banda de música da Brigada de Infantaria Paraquedista e também militares da Força Aérea Brasileira como o Diretor do Museu Aeroespacial, O Ten Cel Av R/1 , Antonio Claret Jordão.

No seu caminho de volta a aeronave passou pelas instalações do DOMPSA e desembocou no Arroio dos Afonsos, onde foi recepcionado por militares do Museu Aeroespacial


•Vista aérea do C-82 no 25° BIPQDT.


•Cerimônia de despedida do C-82.

•Rota da remoção do C-82 do 25°  BIPQDT para o Museu Aeroespacial.

•O avião sendo transportado de volta para a Base Aérea dos Afonsos.

*Fotos cedidas pelo Museu Aeroespacial





 

Histórico

O 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista tem as suas origens na antiga Companhia de Infantaria da Escola de Paraquedistas, criada em 1945, quando da formação dos primeiros núcleos que deram origem à Brigada de Infantaria Paraquedista.

Em 1952 foi criado o Batalhão de Infantaria Aeroterrestre, ocupando instalações em Afonsos. Em 1957, foi criado o 1º Regimento de Infantaria Aeroterrestre (1º RI Aet), denominado, também, de Regimento Santos Dumont.

Pelo Decreto nº 63.573, de 07 Nov 68, efetivou-se o desdobramento do 1º RI Aet em três Batalhões independentes, surgindo assim o embrião do 25, o 3º Batalhão de Infantaria Aeroterrestre (3º BI Aet) – conhecido como Batalhão Fantasma – devido à existência apenas de seu núcleo base, composto por oficiais e sargentos.


No desdobramento, o 3º Batalhão permaneceu na sede do antigo Regimento Aeroterrestre, sendo por isso denominado o berço da tropa paraquedista. A primeira organização de efetivo constava de uma CCSv e outra, de Fuz Aet.

Em 1970 foi conduzido o 1º CFC Pqdt pelo 3º Batalhão.

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Em Jun 71, em Resende-RJ, ocorreu a 1ª Operação de Assalto Aeroterrestre.


Também em 71, foi mudada a denominação para 3º Batalhão de Infantaria Paraquedista (3º BI Pqdt). Em 07 Nov 72, novamente mudou a denominação do Batalhão para 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista.

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Em 03 Dez 74, o Batalhão passou a ter a seguinte constituição: um Estado Maior, uma CCAp, uma CCSv e duas Cia Fuz.

Em 29 Set 75 foi realizada a primeira olimpíada interna do Batalhão, sendo disputado o Troféu General Roberto de Pessoa. Também em 75, foram asfaltadas as vias do Batalhão, desde o Corpo da Guarda, até os fundos da OM.

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Em 11 Nov 78 foi inaugurada a quadra de tênis.


Em 79, a quadra de futebol de salão.

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Em 80 foi realizada as primeiras Op Aet em Macaé-RJ.

Como também em 81 foi realizadas as Op Aet em Macaé-RJ.

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Em 82 o 25 formou, pela 1ª vez, seus Sargentos Temporários.

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Em 84 o batalhão recebeu a doação do quadro “O alvorecer dos condores” e, 1985, foram iluminadas as quadras esportivas e demarcado o Bosque dos Campeões com trilhos e fio de aço.


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Em 02 Mai 86 teve início a construção do pavilhão de comando tendo em vista a liberar área do H para a incorporação da 3ª Cia Fuz no contingente de 1987. Ainda em 86, o Batalhão participou da Maratona do Rio de Janeiro, com 1 Pel Fzo percorrendo em forma todo o percurso, sendo esta a primeira vez que um grupamento corre em forma. Também nesse ano, ocorreu pela 1ª vez na Bda a missão conjunta de salto em aeronave americana (C-141/8), na ZL de Itaguaí-RJ.


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Em 19 Ago 88 é realizado o 1º Concurso de Ordem Unida da Bda Pqdt, e o Batalhão sagrou-se campeão.


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Em 1990, na semana de comemoração de aniversário do Btl, foi realizada pela primeira vez na história do 25 uma corrida de 25 Km, corrida Gen Pamplona, da Barra da Tijuca à Vila Militar, corrida em forma, com a duração de 2h 18 Min.


Em Mai 91 foi construído, nos fundos do Btl, o atual estande de tiro.

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No ano de 1993 o Btl participou das Operações Neblina (Santa Maria-RS), Sarapuí (Rio de Janeiro) e Saci (Boa Vista- RO).

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Em 94, o 25 participa pela primeira vez na segurança das eleições na cidade do Rio de Janeiro- RJ. Em 22 Dez 94, participa da Operação Rio, operação conjunta das três forças armadas, e das Polícias Federal e Militar para prover um aumento na segurança na cidade do Rio de Janeiro- RJ.

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Ao longo do ano de 1999, o Batalhão participou de inúmeras operações Bumerangue nas cidades de Itaguaí–RJ, Manaus-AM, Butiá-RS, Recife-PE, Marabá-PA e Goiânia-GO. Além disso, empregou efetivo nas Operações Saci (Resende–RJ), Neblina (Uberlândia-MG), Contra-guerrilha (Marambaia-RJ) e São Simão (Rosário do Sul-RS).

Em 2000 o Batalhão enviou, pela 1ª vez, militares ao 11º BI Mnth, em São João Del Rey- MG, a fim de realizar o Estágio Básico do Combatente de Montanha. Ainda neste ano, ocorreu a quebra do recorde mundial de paraquedistas de salto livre em massa, com o efetivo de 588 saltadores, evento este que contou com a participação de militares do Btl. Também nesse ano, o 25 participou da Operação Saci (Formosa-GO).

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Em 2001 ocorreram as Operações Bumerangue I (Boa Vista-RR), Neblina (Porto Velho-RO) e Saci (São Pedro da Aldeia-RJ). Em 09 Ago 01, a Brigada de Infantaria Paraquedista passa a integrar a recém criada Força de Ação Rápida (FAR).

Em 2002 O Batalhão participou das operações Bumerangue II (Corumbá-MS), Araçari (Maracaju-MS) e Saci (Uruguaiana-RS).

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Em 2003 o Batalhão realizou as Operações Bumerangue III (Petrolina-PE), a Avaliação do CAADEx (Saquarema-RJ), a Operação Neblina (Florianópolis-SC) e a Operação Saci (Resende-RJ) e Ajuricaba (São Gabriel da Cachoeira- AM).

No ano de 2004 o Batalhão participou das Operações Bumerangue II (Porto Velho-RO), Saci (Resende-RJ) e Membeca (Resende-RJ). Foi, também, avaliado pelo CAADEx. Em Ago, o 25 executou pela primeira vez o Tiro das Armas Coletivas na Marambaia.

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Em 2005 o Batalhão foi novamente avaliado pelo CAADEx (Itaguaí-RJ). Aconteceu, pela primeira vez, a Operação Tenaz. Participou, ainda, das Operações Bumerangue II (Corumbá-MS), Relâmpago (Cascavel-PR), Ajuricaba, Pampa (Rosário do Sul-RS), Membeca (Resende-RJ) e Leão II (Itaperuna-RJ).

Em 31 Out 05 o Btl participa pela 1ª vez da Operação Duende Verde, operação esta de intercâmbio com o Exército Argentino.

Em Mar 06 o Btl participou da Operação Abafa (Rio de Janeiro), nas comunidades do Jacarezinho, Providência e Rocinha, a fim de recuperar dez Fuzis FAL e uma Pistola, roubados de uma OM no Bairro de São Cristóvão.

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Em 2007, destacaram-se as Operações Bumerangue II (Corumba-MT), Relâmpago (Carajas-PA) e Saci-duende (Argentina). Nesse ano, também, o 25 enviou uma subunidade para compor o Batalhão Brasileiro no Haiti.

Em 2008 o Batalhão participou das operações Cimento Social, Moscou, Guanabara e Bumerangue (Boa Vista).

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Em 2009 o 25 participou das operações Bumerangue (Macaé-RJ), Condor (Resende-RJ) e Relâmpago (Rio Claro-RJ). Também neste ano, o Batalhão foi avaliado pelo CAAdEx (CIG) e fez uma grande demonstração de assalto em área urbana, em conjunto com o BOPE, para os cadetes. O Batalhão sagrou-se campeão nas competições de São Miguel Arcanjo, sendo merecedor de nova viagem prêmio para a Argentina. Em setembro, deu inicio a reforma geral do H, no contexto do Plano de Reestruturação do Exército.


A FORÇA DOS MILITARES NA AMAZÔNIA
Uma visão isenta sobre a ação dos militares na Amazônia.
DRAUZIO VARELLA
Perfilados, os soldados aguardaram em posição de sentido, sob o sol do meio-dia. Eram homens de estatura mediana, pele bronzeada, olhos amendoados, maçãs do rosto salientes e cabelo espetado.O observador desavisado que lhes analisasse os traços julgaria estar na Ásia.
No microfone, a palavra de ordem do capitão: 'Soldado Souza, etnia tucano'.
Um rapaz da primeira fila deu um passo adiante, resoluto, com o fuzil no ombro, e iniciou a oração do guerreiro da selva, no idioma natal. No fim, o grito de guerra dos pelotões da fronteira:  "SELVA !!!"
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O segundo a repetir o texto foi um soldado da etnia desana, seguido de um baniua, um curipaco, um cubeu, um ianomâmi, um tariano e um hupda.

Todos repetiram o ritual do passo à frente e da oração nas línguas de seus povos; em comum, apenas o grito final: "SELVA !!!"

Depois, o pelotão inteiro cantou o hino nacional em português, a plenos pulmões.

Ouvir aquela diversidade de indígenas, característica das 22 etnias que habitam o extremo noroeste da Amazônia brasileira há 2.000 anos, cantando nosso hino no meio da floresta, trouxe à flor da pele sentimentos de brasilidade que eu julgava esquecidos.

Para chegar à Cabeça do Cachorro é preciso ir a Manaus, viajar 1.146 quilômetros Rio Negro acima, até avistar São Gabriel da Cachoeira, a maior cidade indígena do país.

De lá, até as fronteiras com a Colômbia e a Venezuela, pelos rios Uaupés, Tiquié, Içana, Cauaburi e uma infinidade de rios menores, só Deus sabe.

A duração da viagem depende das chuvas, das corredeiras e da época do ano, porque na bacia do Rio Negro o nível das águas pode subir mais de dez metros entre a vazante e o pico da cheia.

É um Brasil perdido no meio das florestas mais preservadas da Amazônia. Não fosse a presença militar, seria uma região entregue à própria sorte. Ou, pior, à sorte alheia.

O Comando dos Pelotões de Fronteira está sediado em São Gabriel. De lá partem as provisões e o apoio logístico para as unidades construídas à beira dos principais rios fronteiriços: Pari-Cachoeira, Iauaretê, Querari, Tunuí-Cachoeira, São Joaquim, Maturacá e Cucuí.

Anteriormente formado por militares de outros estados, os pelotões hoje recrutam soldados nas comunidades das redondezas. Essa opção foi feita por razões profissionais: 'O soldado do sul pode ser mais preparado intelectualmente, mas na selva ninguém se iguala ao indígena'.

Na entrada dos quartéis, uma placa dá idéia do esforço para construí-los naquele ermo: 'Da primeira tábua ao último prego, todo material empregado nessas instalações foi transportado nas asas da FAB'.

Os pelotões atraíram as populações indígenas de cada rio à beira do qual foram instalados: por causa da escola para as crianças e porque em suas imediações circula o bem mais raro da região: salário.

Para os militares e suas famílias, os indígenas conseguem vender algum artesanato, trocar farinha e frutas por gêneros de primeira necessidade, produtos de higiene e peças de vestuário.
No quartel existe possibilidade de acesso à assistência médica, ao dentista, à internet e aos aviões da FAB, em caso de acidente ou doença grave.

Cada pelotão é chefiado por um tenente com menos de 30 anos, obrigado a exercer o papel de comandante militar, prefeito, juiz de paz, delegado, gestor de assistência médico-odontológica,
administrador do programa de inclusão digital e o que mais for necessário assumir nas comunidades das imediações, esquecidas pelas autoridades federais, estaduais e municipais.

Tais serviços, de responsabilidade de ministérios e secretarias locais, são prestados pelas Forças Armadas sem qualquer dotação orçamentária suplementar.

Os quartéis são de um despojamento espartano. As dificuldades de abastecimento, os atrasos dos vôos causados por adversidades climáticas e avarias técnicas e o orçamento minguado das Forças Armadas tornam o dia-a-dia dos que vivem em pleno isolamento um ato de resistência permanente.

Esses militares anônimos, mal pagos, são os únicos responsáveis pela defesa dos limites de uma região conturbada pela proximidade das Farc e pelas rotas do narcotráfico. Não estivessem lá, quem estaria?
"SELVA !!!"
Lema do soldado da Amazônia:
"Senhor, tu que ordenastes ao guerreiro de Selva, sobrepujai todos os vossos oponentes, dai-nos hoje da floresta, a sobriedade para resistir, a paciência para emboscar, a perseverança para sobreviver, a astúcia para dissimular, a fé para resistir e vencer, e daí-nos também senhor a esperança e a certeza do retorno, mas , se, defendendo essa  brasileira Amazônia, tivermos que perecer, oh Deus, que façamos com dignidade e mereçamos a vitória, Selva!!!"

SUPER-HERÓI MODERNO - "FARDA" DE UPP É SUCESSO INFANTIL


‘Farda’ de UPP é sucesso para a folia. Fantasia infantil com inscrição ‘Força Pacificadora’ é a que mais vende - POR THIAGO FERES

Rio - Nada de palhaço, pirata, melindrosa ou odalisca. A fantasia do momento numa rede de lojas de roupas infantis do Rio é a farda do Batalhão de Operações Especiais (Bope) com a inscrição ‘Força Pacificadora’, numa alusão às Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) instaladas em comunidades do Rio.

Na filial da loja na Tijuca, onde o governo do estado implantou verdadeiro cinturão da segurança — pacificando todos os morros — a fantasia é um sucesso. De acordo com a gerente, Adriana Lima, foram vendidas 40 peças em 10 dias. “O índice de venda nos surpreendeu. A fantasia está tendo mais saída que peças tradicionais”.

Moradora do Morro do Andaraí — que recebeu uma UPP —, Marluce Machado, 29 anos, procurou ontem a fantasia para o filho, Mateus Machado, de um ano. “Achei interessante, mas só faço isso porque já pacificaram onde eu vivo”, diz.

Ao preço de R$ 59,90, a fantasia na loja Silhueta Infantil inclui bermuda, camisa, colete e boina dos chamados ‘homens de preto’. Na semana passada, duas mães chegaram a discutir dentro da loja pela última fantasia no tamanho G. A rede não contabilizou quantas roupas foram vendidas nas oito lojas.

Bricando com a profissão do pai

Mãe de gêmeos, a técnica em enfermagem Cristiane Lima, 35, prevê muito trabalho nos próximos dias. Casada com um policial, os filhos, ambos com 7 anos, só aceitam sair fantasiados no Carnaval de rua do Rio se estiverem com a fantasia dos policiais das UPPs.

Ontem, ela esteve na unidade Tijuca da loja Silhueta Infantil, mas o tamanho GG da fantasia infantil estava esgotado. “Não sei mais o que fazer. Meus meninos são apaixonados pela profissão do pai, mas não estou encontrando essa fantasia em lugar nenhum”, explica.

Na tentativa de solucionar o problema da cliente, a gerente Adriana fez contato com outras filiais, mas não conseguiu arrumar duas fantasias do maior tamanho. “O jeito é esperar. Quero que chegue logo”, disse a mãe ao deixar o estabelecimento.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

AVCFN SR PORTO ALEGRE E URUGUAIANA NA PASSAGEM DE COMANDO DO GRUPAMENTO DOS FUZILEIROS NAVAIS DO RIO GRANDE-5ºDN

PASSAGEM DE COMANDO DO GRUPAMENTO DOS FUZILEIROS NAVAIS DO RIO GRANDE

Em 1º de fevereiro de 2011, ocorreu a passagem de comando do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande, cerimônia presidida pelo Vice-Almirante Sérgio Roberto Fernandes dos Santos Comandante do 5º Distrito Naval, onde o Capitão-de-Fragata (FN) Glênio Ricardo Gadas de Matos passou o comando para o Capitão-de-Fragata (FN-AV) José Luis Ferreirinha Fernandes. Esteve presente ao evento, autoridades civis, militares, eclesiásticas, Veteranos da SR Uruguaiana, Veteranos da SR Porto Alegre, Veteranos da ASFUMAR Uruguaiana e AMIRCAM de Rio Grande. O Diretor do Rio Grande Em Fotos agraciou o Comandante Gadas por seu apoio ao site. O presidente da AVCFN SR Porto Alegre José Moacir de Souza Aymone em nome da Associação agraciou o Comandante Gadas pelo apoio dado a AVCFN em âmbito Nacional.
Texto: José Moacir de Souza Aymone
Fotos: Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande