Brasil recebe de forma oficial convite da Organização das Nações Unidas para integrar a MINUSCA
Por: Redação OD
Após o termino das operações de paz no Haiti (MINUSTAH) onde o Brasil era o país que liderava a missão, muitas especulações foram feitas e levantadas, de onde seria a próxima missão no exterior brasileira. Sendo assim, na última quarta-feira (22) a Organização das Nações Unidas, acabou com o mistério oficializando um convite para que o Brasil integre a MINUSCA (Missão de paz na República Centro-Africana). No documento (veja o mesmo abaixo), o Secretariado da ONU solicita o envio de pelo menos 750 militares, onde a mesma solicita que o governo Brasileiro responda de forma oficial até 15 de dezembro do corrente ano.
No último dia 17, durante visita a Washington, Jungmann disse que o Brasil enviaria cerca de mil soldados ao país africano. Ele não descartou que o Brasil assumisse o controle militar da missão, atualmente ocupado pelo Senegal. O Brasil precisa dar continuidade de se fazer presentes nas missões de paz, pois segundo fontes diplomáticas e das Forças Armadas, após os 13 anos de participação na missão de paz do Haiti, o Ministério da Defesa e o Itamaraty querem dar continuidade à participação de tropas brasileiras em missões de paz da ONU, visando as possibilidades de ganhos na área de treinamento de tropas e os diplomatas entendem esse tipo de missão como oportunidade de aumentar a influência internacional do Brasil.
Embora os custos de uma missão de paz dessa natureza sejam reembolsados pela ONU no futuro, os defensores da participação na nova missão terão que convencer parlamentares a desembolsar recursos em meio a dificuldades econômicas no Brasil. E além do aval do Congresso, para que o projeto se concretize também será necessário vencer uma série de desafios logísticos. Diferente do que ocorreu no Haiti, a República Centro-Africana não tem litoral. Equipamentos pesados que não podem ser transportados de avião teriam que cruzar por terra longas distâncias dentro do continente africano. Estudos de viabilidade da missão estão sendo feitos pelas Forças Armadas.
*Com Informações das Agência de Notícias Internacionais e da ONU
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