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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Iguaçu, um palácio para a exposição de Leonardo

Defronte ao Palácio Iguaçu, um imenso painel com toques do Renascimento. Em seu interior, pessoas vestidas como no Século XV. Talvez, até a Camerata Antiqua fazendo a música da época em que Florença era a mais rica das cidades-Estado italianas. Sonho? Loucura? Não. Apenas uma idéia que o secretário René Dotti, da Cultura, trouxe do Rio de Janeiro, na semana passada, após almoçar no "Sol & Mar" com dois executivos da IBM do Brasil, J. P. Correa Neto (diretor de propaganda) e Marcos Barbosa (gerente de comunicação), mais o jornalista Arakém Távora e o advogado Constantino Viaro, superintendente da Fundação Teatro Guaíra. Durante quase três horas, usando todo o seu poder de oratória forense de 30 anos de advocacia, o entusiasmado secretário da Cultura do Paraná procurou convencer os executivos da IBM a incluírem Curitiba no roteiro da exposição recém encerrada no Museu Nacional de Belas Artes e que agora vai para Brasília (11 a 30 de julho). xxx De princípio, a IBM não tinha incluído Curitiba entre as capitais que receberiam, neste ano ao menos, a notável mostra sobre Leonardo Da Vinci, já apresentada em São Paulo e Rio de Janeiro. Afinal, não existe em nossa Capital nenhum espaço livre, com mais de mil metros, capaz de comportar os painéis, maquetas e demais peças que mostram a grandeza e multiplicidade de Leonardo da Vinci (Anchiano, 15/04/1452 - Cloux, França, 1519), que foi pintor, arquiteto, escultor, mecânico, urbanista, engenheiro, fisiólogo, químico, botânico, geólogo, cartógrafo, físico e precursor da aviação, da balística, da hidráulica, da óptica e da acústica. Há muitos anos que a IBM "adotou" Leonardo da Vinci como seu símbolo de criatividade humana. A exposição que agora se encontra no Brasil é um trabalho gigantesco, com a reprodução, especialmente em maquetas, das invenções do gênio florentino, além de quadros com reproduções de desenhos, plantas e outros trabalhos. Um sistema de audiovisual, contínuo, mostra sua genialidade de pintor e escultor e um belíssimo filme, interpretado por Franck Langella ("Eu, Leonardo"), com Paulo Goulart fazendo a narração que originalmente era de Richard Burton (1925-1984), também tem apresentação simultânea na mostra. Enfim, uma exposição didática que teve a maior (e mais do que justificável) cobertura da imprensa nacional e já foi vista por milhares de pessoas em São Paulo e Rio de Janeiro. O secretário René Dotti, graças, exclusivamente, ao empenho do jornalista Arakém Távora, coordenador do projeto "Encontro Marcado" (patrocinado pela IBM), conseguiu uma audiência com os executivos da empresa, na área de comunicação, para tentar convencê-los a investir na vinda da mostra ao Paraná. Dentro de alguns meses, a IBM inaugura sua sede própria, na Mansão dos Leões, na Avenida João Gualberto, na qual um grande espaço será destinado a atividades culturais. Mas apesar de grande, não o suficiente para uma mostra como a de Leonardo da Vinci. Assim, René Dotti, autorizado pelo governador Álvaro Dias, levou a proposta de que a exposição venha para ser mostrada no amplo Hall do Palácio Iguaçu - que, inaugurado há 33 anos, jamais abrigou uma exposição deste nível, aberta ao público. xxx De princípio, a proposta de René foi recebida com simpatia. Afinal, prometeu que o Estado oferecerá todas as condições para que a mesma seja vista por milhares de pessoas: uma linha gratuita de ônibus entre a Praça Rui Barbosa ao Palácio Iguaçu para conduzir os interessados, comitivas vindas do Interior, com estudantes e professores, e numa idéia original, contratação pelo Teatro Guaíra de atores e atrizes que, vestidos a caráter, estarão trabalhando como monitores na exposição. A idéia de levar a Camerata Antiqua a fazer concertos durante o tempo em que a exposição permanecer no Palácio Iguaçu ainda não foi detalhada - e nisto fará falta, é claro, o cravista e fundador daquele grupo, Roberto de Regina, vítima da atual administração da FUCUCU, que obrigou-o a demitir-se do cargo. Ivens de Jesus Fontoura, um dos braços direitos de Dotti - e que sonha em desenvolver um projeto muralístico, em plástico ou pano resistente, cobrindo parte da fachada do Palácio Iguaçu (a idéia chegou a ser cogitada quando da posse de Álvaro Dias), já está em processo de ebulição, fazendo riscos & rabiscos de um projeto a respeito - que deve chegar às mãos do governador ainda este mês. xxx Promessas, planos, projetos, sonhos! Muito entusiasmo. Da parte da IBM, uma discreta boa vontade. Com base no que de realmente o Estado possa oferecer - afinal, as despesas maiores são cobertas pela multinacional - é possível que a grande exposição venha a Curitiba. Mas é melhor não sonhar muito. Pois de sonhos e promessas não cumpridas, a área cultural está cheia.

domingo, 17 de dezembro de 2017



Brasil recebe de forma oficial convite da Organização das Nações Unidas para integrar a MINUSCA


Por: Redação OD

Após o termino das operações de paz no Haiti (MINUSTAH) onde o Brasil era o país que liderava a missão, muitas especulações foram feitas e levantadas, de onde seria a próxima missão no exterior brasileira. Sendo assim, na última quarta-feira (22) a Organização das Nações Unidas, acabou com o mistério oficializando um convite para que o Brasil integre a MINUSCA (Missão de paz na República Centro-Africana). No documento (veja o mesmo abaixo), o Secretariado da ONU solicita o envio de pelo menos 750 militares, onde a mesma solicita que o governo Brasileiro responda de forma oficial até 15 de dezembro do corrente ano.


A decisão final sobre o envio ou não de tropas Brasileiras para a integração da MINUSCAainda depende de passar pelo aval do Congresso e da autorização final do presidente Michel Temer. República Centro-Africana é destino “mais provável’ do envio de tropas de paz, revelou recentemente o Ministro da Defesa Raul Jungmann, onde ele afirmou que oBrasil enviaria uma força de pelo mesno mil militares para compor a missão da ONU na República Centro-Africana. Ainda de acordo com Ministro da Defesa, a possibilidade de que o Brasil participe da MINUSCA, em ao menos duas ocasiões neste semestre. Na cerimônia de encerramento da missão de paz do Haiti, realizada em outubro no Rio de Janeiro, ele afirmou que a República Centro-Africana seria o destino mais provável para uma nova operação de paz do Brasil.


No último dia 17, durante visita a Washington, Jungmann disse que o Brasil enviaria cerca de mil soldados ao país africano. Ele não descartou que o Brasil assumisse o controle militar da missão, atualmente ocupado pelo Senegal. O Brasil precisa dar continuidade de se fazer presentes nas missões de paz, pois segundo fontes diplomáticas e das Forças Armadas, após os 13 anos de participação na missão de paz do Haiti, o Ministério da Defesa e o Itamaraty querem dar continuidade à participação de tropas brasileiras em missões de paz da ONU, visando as possibilidades de ganhos na área de treinamento de tropas e os diplomatas entendem esse tipo de missão como oportunidade de aumentar a influência internacional do Brasil.


Embora os custos de uma missão de paz dessa natureza sejam reembolsados pela ONU no futuro, os defensores da participação na nova missão terão que convencer parlamentares a desembolsar recursos em meio a dificuldades econômicas no Brasil. E além do aval do Congresso, para que o projeto se concretize também será necessário vencer uma série de desafios logísticos. Diferente do que ocorreu no Haiti, a República Centro-Africana não tem litoral. Equipamentos pesados que não podem ser transportados de avião teriam que cruzar por terra longas distâncias dentro do continente africano. Estudos de viabilidade da missão estão sendo feitos pelas Forças Armadas.

*Com Informações das Agência de Notícias Internacionais e da ONU

Após venda dos Caças Gripen NG para a Força Aérea, Saab oferece navios a Marinha do Brasil


Por: Redação OD

Na base naval de Karlskrona, a maior da Suécia e uma das mais antigas do mundo, criada em 1622, duas corvetas estão atracadas ao lado de outras embarcações militares, à espera de decisão do Brasil se faz a aquisição delas ou não. Trata-se da mais recente oferta da Saab, o grupo sueco de defesa e segurança, para ampliar os negócios militares com o país. Depois de ter obtido o contrato de US$ 5,4 bilhões para produzir e equipar 36 aviões de combate Gripen para a Força Aérea Brasileira (FAB), a Saab vê agora oportunidade de replicar o mesmo modelo de negócio com a Marinha brasileira, com potencial de venda de quatro a vinte embarcações militares nos próximos anos. 

"É igualzinho ao modelo do Gripen, para por em marcha a produção no Brasil da próxima geração de navios caça-minas, com transferência de tecnologia de ponta, material compósito para o Brasil", disse o presidente de Saab Kochums, Gunnar Wieslander, durante uma entrevista no estaleiro localizado ao lado da maior base naval sueca. A futura renovação de equipamentos da Marinha provoca uma forte concorrência internacional Controlado pela Investor, o braço financeiro da bilionária família Wallenerg, a Saab produz desde aviões de combate, navios, radar, sondas, sistemas de defesa a até submarino.


Conta com forte apoio do governo sueco, seu maior cliente, em nome da manutenção de uma indústria nacional de armamento nesse pequeno país não-membro da Otan, a aliança militar ocidental. Em 2014, Saab comprou o estaleiro naval Kochums, controlado por alemães, por US$ 50 milhões, com a ambição declarada de criar uma indústria naval de classe mundial. Os investimentos nesse segmento tem sido enormes, inclusive para a produção de dois submarinos da nova geração, o A26. E o interesse por aproximação com o Brasil agora na área naval é considerada da maior importância.

Gunnar Wieslander menciona um par de projetos para o Brasil. Primeiro, é a venda dos dois navios caça-minas da classe Landsort, que podem ser totalmente renovados com o que há mais de mais moderno em termos de radar, sondas etc. Segundo, a partir do terceiro navio começaria a produção no Brasil da nova geração de embarcações militares, com transferência de tecnologia para empresas brasileiras. "Vou ao Brasil pelo menos uma vez a cada três meses falar disso no Rio de Janeiro e em Brasília", conta o executivo. "Não aspiramos produzir a nova geração de porta-aviões e chegamos tarde no Brasil para submarinos.


Mas em corvetas, que é o animal de trabalho e vai ter papel cada vez mais importante, gostaríamos de ter um papel forte no Brasil." O presidente de Saab Kochums vê muitas sinergias entre as necessidades brasileiras e as suecas, "de forma que podemos fazer inclusive uma corveta juntos". Diz que a corveta brasileira precisa ser maior que a corveta sueca devido às características geoestratégicas. As suecas operam no Báltico com ondas de 3 a 4 metros, enquanto no Atlântico as ondas chegam a 10 metros. Saab diz que pode fazer adaptações sem problemas.

Acena com o modelo acertado com a Índia, para produção de embarcação como casco maior, mesmo híbrido (de aço e material compósito), enquanto o "cérebro", que são as armas, o sistema de combate etc, é o mesmo. A futura renovação de equipamentos da Marinha brasileira provoca uma forte concorrência internacional, com participação de grupos também da Alemanha, França, Reino Unido, Coreia do Sul, Cingapura e China, por exemplo. De seu lado, a Saab aposta no caminho aberto pelo contrato do Gripen. Isso inclui um generoso pacote de financiamento para a Marinha brasileira fazer as aquisições, com taxas de juros baixas.


O executivo evita falar em valores de encomendas, alegando que tudo depende do que o cliente quer instalar no navio. Além disso, argumenta que o importante, quando se faz aquisição de novas embarcações e de novos sistemas de defesa, é comprar algo que seja suficientemente bom para realmente ser utilizado. "Se a manutenção for muito cara, a embarcação fica parte boa do tempo no porto", diz. A Saab acena com cooperação também para produção de fragatas, usando a tradicional experiência sueca na área naval.

A construção naval é antiga no país, incluindo há décadas os submarinos, para enfrentar os "oponentes" no turbulento mar Báltico, onde cada dia há movimento de 2 mil a 3 mil navios e ainda um estoque de 50 mil minas dos tempos da segunda guerra mundial. Do "backlog" do grupo Saab como um todo, de cerca de US$ 11 bilhões, o Brasil representa a maior fatia com a encomenda do jatos de combate Gripen. Sobre investigações na justiça brasileira envolvendo a aquisição dos aparelhos, com suspeita de propinas a membros do governo, Lars Nystroem, gerente do Programa Gripen Brasil, afirma:


"Temos regras estritas de ética e compliance inclusive para nossos consultores. Não temos nenhuma preocupação sobre isso (no Brasil). Já respondemos questões à Justiça e vamos continuar a responder, se necessário". Ele relata que o próximo passo no projeto do Gripen no Brasil será o desenvolvimento do visor panorâmico (WAD), com o primeiro modelo real que será testado no simulador e será instalado no aparelho em 2019. O primeiro avião brasileiro deve ter sua montagem final em 2018 e fazer seu primeiro voo em 2019. O grupo sueco planeja aumentar participação na Akaer, um dos parceiros estratégicos brasileiros.

A companhia brasileira foi contratada pela Saab para desenvolver partes da fuselagem mesmo antes da negociação do Gripen para a FAB. O investimento da Saab na Akaer começou em maio de 2012, com a conversão de empréstimo em ações. No começo deste ano, o grupo sueco aumentou sua participação de 15% para 25% na empresa. "A Akaer é um parceiro muito bom que logo vai atingir 500 mil horas dedicadas ao programa Gripen no Brasil", diz Nystroem. Além disso, a Saab deve colocar a Saab Aeronáutica Montagem (SAB) em operação no primeiro semestre de 2018, em São Bernardo do Campo, com um parceiro minoritário. A fábrica da SAB quer montar uma rede de fornecedores no país.

FONTE: Valor Econômico

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Postos e Graduações

Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da República ou do Ministro de Força Singular e confirmado em Carta Patente. O posto de Almirante somente será provido em tempo de guerra.
Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pela autoridade militar competente. Os Guardas-Marinha, os Aspirantes-a-Oficial e os alunos de órgãos específicos de formação de militares são denominados praças especiais. Os Guardas-Marinha também farão parte da Oficialidade, porém com as restrições inerentes à sua situação de Praças Especiais.
A precedência entre militares da ativa do mesmo grau hierárquico, ou correspondente, é assegurada pela antiguidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em lei. A antigüidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou incorporação, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data.
 

Oficiais


Generais

Almirante
 
Almirante de Esquadra
 
Vice-Almirante
 
Contra-Almirante

Superiores

Capitão de Mar e Guerra
Capitão de Fragata
 
Capitão de Corveta

Intermediários

Capitão-Tenente

Subalternos

Primeiro-Tenente
 
Segundo-Tenente
 
Guarda-Marinha (Praças Especiais)



Praças




Suboficial
Primeiro-Sargento

Segundo-Sargento

Terceiro-Sargento


Cabo

Marinheiro

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS - A ORIGEM



No ano 1071 os turcos mulçumanos tomaram Jerusalém. Na Europa, a Igreja Católica organizou expedições militares em direção à Terra Santa, com o objetivo oficial de reconquistar os territórios sagrados de sua religião. Essas expedições foram denominadas Cruzadas, pelo fato de que seus peregrinos usavam uma cruz nas vestimentas e bandeiras. 
No ano 1118, Jerusalém já era um território cristão. Assim, nove monges veteranos da primeira Cruzada, entre eles Hugh de Payen, dirigiram-se ao rei de Jerusalém Balduíno I e anunciaram a intenção de fundar uma ordem de monges guerreiros.
Dentro de suas possibilidades, se encarregariam da segurança dos peregrinos que transitavam entre a Europa e os territórios cristãos do Oriente. Os membros fizeram votos de pobreza pessoal, obediência e castidade. 
A esta altura, constituída não apenas por religiosos mas principalmente por burgueses, os Templários se sustentavam através de uma imensa fortuna que provinha de doações dos reinados. Durante um período de quase dois séculos, a Ordem foi a maior organização Militar-Religiosa
do mundo.Suas atividades já não estavam restritas aos objetivos iniciais.
Os soldados templários recebiam treinamento bélico; combatiam ao lado dos cruzados na Terra Santa; conquistavam terras; administravam povoados; extraíam minérios; construíam castelos, catedrais, moinhos, alojamentos e oficinas; fiscalizavam o cumprimento das leis e intervinham na política européia. Além de aprimorarem o conhecimento em medicina, astronomia e matemática. Houve até mesmo a criação de um sistema semelhante ao dos bancos monetários atuais. 
Ao iniciar a viagem para a Terra Santa, o peregrino trocava seu dinheiro por uma carta de crédito nominal que lhe era restituída em qualquer posto templário. 
Assim, seus bens estavam seguros da ação de saqueadores.
O poder dos Templários tornou-se maior que a Monarquia e a Igreja.  
As seguidas derrotas das Cruzadas no século XIII, comprometeram a atividade principal dos Templários, e a existência de uma Ordem Militar com tais objetivos já não era necessária.  
Neste mesmo período, o Rei Felipe IV -  O Belo - comandava a França. Felipe IV devia terras e imensas somas em dinheiro aos Templários. 
Assim, propôs ao arcebispo Beltrão de Got uma troca de favores. 
O monarca usaria sua influência para que o religioso se tornasse Papa. 
Por sua vez, Beltrão de Got se comprometeria a exterminar a Ordem dos Templários assim que alcançasse o papado. 
No ano de 1305, Beltrão de Got sobe ao Trono de São Pedro como o Papa Clemente V.
O processo inquisitório contra os Templários se estendeu por vários anos sob
torturas e acusações diversas, como heresia, idolatria, homossexualismo e
conspiração com infiéis. Por volta do dia 20 de setembro de 1307 Filipe VI 
enviou cartas lacradas a todos os senescais do reino com ordens expressas 
de que somente fossem abertas na noite de quinta-feira 12 de outubro. 
Quando as cartas foram simultaneamente abertas, a ordem expressa do rei resumia-se em: 
os Templários são acusados de graves heresias e crimes.
Na madrugada de sexta-feira 13 de outubro de 1307 todos Foram aprisionados e postos a ferros.
Daí a crença de que toda a sexta-feira 13 é um dia de azar.
Na França, o último Grão-Mestre da Ordem, Jacques de Molay, e outros 5 mil cavaleiros foram
encarcerados pelos soldados do Rei Felipe.
No entanto, ao tentar apoderar-se do precioso segredo que a Ordem dos Templários 
possuía no seu tesouro, Filipe VI encontrou uma decepção: a frota de navios Templários
ancorados na França desaparecera misteriosamente para nunca mais ser vista.
Finalmente, em 18 de março de 1314, Jacques de Molay, aos 70 anos de idade, 
foi levado à fogueira da Santa Inquisição às margens do Rio Sena, em Paris.

Foram essas as suas últimas palavras:
"NEKAN, ADONAI !!! CHOL-BEGOAL!!! PAPA CLEMENTE... CAVALEIRO GUILHERME DE
NOGARET... REI FILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE AO TRIBUNAL DE DEUS
DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS!
TODOS MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS!!!"
Clemente V morreu trinta e três dias depois e o Rei Felipe, o Belo, em pouco mais de
seis meses. Dizem as lendas, que a frota se dirigiu para Portugal, onde sabia contar
com forte proteção.
Perante as ordens do Papa no sentido de extinguir os Templários e executar os seus
cavaleiros, o rei D. Dinis instaurou um processo de inquérito de forma a averiguar
sobre a culpa ou inocência desses cavaleiros. O inquérito concluiu, (como seria de
esperar), que os cavaleiros da Ordem dos Templários estavam inocentes de todas as
acusações. Em virtude disso, nenhuma morte ocorreu.
Mais que isso, o rei português resolveu o assunto com aguda habilidade diplomática:
Retirou todos os bens materiais da Ordem dos Templários, e transferiu-os para uma
nova ordem que criou ao abrigo da coroa Portuguesa.
Deu a essa nova ordem o nome de Ordem de Cristo, cujo o símbolo era precisamente a
Famosa Cruz da Cristo vermelha num fundo branco. Em 1319, nascia assim a Ordem de
Cristo, provavelmente um dos últimos redutos na Europa onde os templários
continuaram a existir e a viver na persecução das suas santas metas, e conservando os
seus míticos segredos.
Contam as lendas que os templários estiveram ocultamente envolvidos nas aventuras
Marítimas portuguesas. Há mapas incluindo o Brasil desde 1389.
Infante D. Henrique, Pedro Alvares Cabral, Vasco da Gama entre outros,
foram todos eles membros da Ordem de Cristo, ou seja: Templários.

As naus que aportaram no Brasil traziam a bandeira desta nova Ordem. Pedro Álvares Cabral seria não apenas um navegador, mas um dos altos comandantes da Ordem de Cristo, que fez uso dos mapas e cartas de navegação templárias para "descobrir" o Brasil.
Rezam as lendas que a Ordem dos Templários assim se instalou no Brasil ate aos dias de hoje. Inúmeros símbolos de municípios no Brasil possuem ainda hoje ícones que são de inspiraçãotemplária
Atualmente, os Templários estão presentes em diversos países, onde se dedicam à atividades em prol do bem-estar moral e material da civilização e progresso do ser humano. 
Propugnam a ajuda a orfanatos, o amparo à velhice e às crianças desamparadas, o estímulo moral e material às ciências e às artes em geral.
E, acima de tudo, sendo uma ordem de caráter ecumênico, não faz distinção de raça, credo, nacionalidade e de estirpe, respeitando em qualquer caso, as leis e as tradições de todos os povos e de todos os países por onde estendem suas atividades. 

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

APH Tático: O que mata é a Hemorragia. (Por: Professor Lemuel Araújo.)

No contexto do Atendimento Pré-Hospitalar Tático, verificamos um cenário operacional complexo, com o envolvimento de diversos fatores, capazes de provocar agravo a saúde e comprometer a integridade física da vítima, levando-a muitas vezes a óbito.

Porém observamos pela revisão de literatura, orientados pela medicina baseada em evidências, bem como pela experiência própria, adquirida em atividades de campo, que é de consenso geral, o conceito de que o principal fator causal de óbitos é a hemorragia.

APH Tático: Figura 1 imagem obtida em https://loadoutroom.com/wp-content/uploads/2015/08/Medic-Kit.jpg



A Hemorragia por si só, responde pelos óbitos de mais de 90% das vítimas em combate, que não morrem imediatamente no momento do trauma. Sendo seguida por obstrução de vias aéreas e Pneumotórax hipertensivo. 

(o quadro a seguir apresenta informações estatísticas do Exército Americano, publicada em 2012.)


APH TÁTICO - Figura 2informações estatísticas do Exército Americano, publicada em 2012


Portanto, é ponto pacifico e existe o consenso geral, de que não importa o quão sofisticado seja o atendimento da vítima, ou se existem todos os tipos de equipamentos presentes e disponíveis, se não houver treinamento adequado e intervenção imediata em campo, no objetivo de conter a hemorragia, a vítima irá evoluir para óbito em minutos.
APH Tático - Figura 4 - Torniquete.

Verifica-se portanto que um dos itens que mais pode fazer diferença no atendimento de vítimas em ambiente Tático / de Combate, é um simples torniquete.

APH Tático- Figura 4 imagem retirada de http://emssolutionsint.blogspot.com.br/2013/01/torniquete-inguinal-de-combate-croc.html


 Veja
Bibliografia online:

Management of Junctional Hemorrhage in Tactical Combat Casualty Care: TCCC Guidelines?Proposed Change 13-03.



Management of Junctional Hemorrhage in Tactical Combat ...

www.jsomonline.org/FeatureArticle/2013485Kotwal.pdf
“Management of Junctional Hemorrhage in Tactical Combat Casualty Care TCCCGuidelines–Proposed

Management of External Hemorrhage in Tactical Combat Casualty ...

www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25344707
Bennett BL, Littlejohn LF, Kheirabadi BS, Butler FK, Kotwal RS, Dubick MA, Bailey JA. 





(O Professor Lemuel Araújo, é Policial Civil, Operador Tático de Emergências Médicas – OTEM, especialista em APH Tático e Resgate Aeromédico e Diretor Operacional da ATAC Treinamentos -http://www.medicotatico.com.br )